Segundo dono de imobiliária, divulgação da restrição foi sucessão de erro.
70% dos nossos clientes são homossexuais, diz gerente de vendas.
O apartamento em questão fica na Consolação, região central da capital, na região da Rua Frei Caneca, ironicamente, tradicional reduto gay da cidade. O anúncio, por sua vez, foi divulgado na terça-feira (15/09) e retirado depois da divulgação feita pelo jornal "Folha de São Paulo" nesta quinta (17/09).
Segundo informou Samuel Francisco, gerente de vendas da imobiliária Belutti, o episódio se deu por “uma sucessão de erros.” De acordo com ele, a exigência partiu da proprietária do imóvel, mas não deveria ter sido colocado no anúncio. “A corretora chegou e disse que havia esta recomendação por parte do dono. Uma recepcionista que estava em experiência de três meses pegou e colocou no ar. E, infelizmente, não checamos os anúncios no ar. Passou despercebido. Foi lamentável”, disse o gerente da imobiliária.
Segundo ele, a recepcionista era a única que sabia utilizar a ferramenta de publicação dos anúncios no site e que já foi dispensada. “Foi por outros motivos. Ela já vinha causando problemas”, contou.
Samuel Francisco afirmou que, devido ao fato de a sede da imobiliária estar localizada na Rua Frei Caneca, cerca de 70% dos clientes são homossexuais. “Por que a nossa imobiliária teria preconceito? Já vendi e aluguei para vários travestis. É um público bastante esclarecido, que lê todo o contrato antes de assinar”, ressaltou.
O gerente de vendas afirmou que se estivesse do lugar da corretora não aceitaria intermediar o aluguel do imóvel. “Como corretor, eu não pego para alugar para não ter trabalho no futuro. Eu diria para trabalhar com outra imobiliária”, disse.
Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL1308916-5605,00-ANUNCIO+DE+ALUGUEL+COM+VETO+A+GAYS+CAUSA+POLEMICA+EM+SP.html
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Primeiro que é conto da carochinha dizer que a secretária que tem menos de 90 dias na empresa era a única que sabia usar a ferramenta de publicação de anúncio. Ou é uma mentira lavada dizer q era a unica que usava a ferramenta ou ela não tinha a CTPS assinada regularmente e jogaram dizendo que estava em contrato de experiência pra poder despedir sem pagar as devidas verbas rescisórias. Ou entao falaram q era menos de 90 dias pra sair pela tangente como "nao é política da empresa".
De qualquer maneira, fato é que usaram a secretária como bode expiatório. Queria saber quem foi essa mulher, pra saber se ela fez de propósito. Tomara que tenha sido de propósito, pra evidenciar a podridão de uma empresa que tem 70% dos clientes sendo LGBT, mas q em nome do dinheiro passa por cima da igualdade à que aos clientes deveria ser assegurada. E que ela processe a imobiliária por rescisão do contrário por discriminação.
H.
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