quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

"Different"

Curta americano Different, exibido no RIIFF (Rhode Island International Film Festival) e premiado na categoria Student Filmmaking Achievement Award , em 2004.


segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Yahoo

Possuímos um grupo Yahoo. Não deixe de entrar para receber notícias e comunicados do FND GLBT.

Só pedimos para que os interessados escrevam (no ato de entrada) informações úteis, como período, turno e o motivo do interesse em entrar no grupo, para que possamos aprovar o pedido de entrada.

Clique aqui

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Uruguai aprova união civil homossexual


O Uruguai acaba de aprovar a união civil homossexual. Dessa forma, se torna o primeiro país latino-americano a ter esse tipo de união em todo seu território, lembrando que Cidade do México e Buenos Aires já a possuíam. É uma grande vitória para a América Latina, mas infelizmente no Brasil ainda não temos previsão de quando a união civil homossexual entrará em discussão no Congresso. Clique aqui

Já o deputado Fernando Gabeira acredita que a discussão pode chegar em breve ao Congresso Nacional. O deputado também demonstra entusiasmo com a conquista obtida no Uruguai. Clique aqui

domingo, 9 de dezembro de 2007

Propaganda Premiada

"Infecção por HIV cai em homossexuais e aumenta em heterossexuais"

Tradicional estigma da comunidade GLBT e grande fonte de preconceito contra esta, a infecção pelo vírus HIV cresce atualmente entre heterossexuais. É o que dizem os dados divulgados pelo Ministério da Saúde recentemente (clique aqui).

"Em 1996, entre os homens que tinham o vírus HIV, 29,4% eram homossexuais ou bissexuais. Em 2006, foram 27,6%.

O percentual de homens heterossexuais contaminados pelo vírus passou de 25,6%, em 1996, para 42,6% no ano passado."

São dados de extrema relevância para a conscientização da população, já que, infelizmente, muitos ainda consideram o HIV "coisa de homossexual". Além disso, mostram que a comunidade GLBT se conscientizou sobre a questão da AIDS, enquanto o mesmo não ocorreu entre os heterossexuais.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Congregação

No dia 03/12, foi realizada uma reunião da Congregação, que é o órgão máximo de deliberação da Faculdade Nacional de Direito, presidida pela Diretora Juliana e composta pelos professores titulares da casa, chefes de departamente e por representantes do corpo discente (só o CACO, o DCE não tem assento na Congregação). Nós, do FND GLBT, comparecemos à reunião e a palavra nos foi dada pelo centro acadêmico.
Expusemos todas as questões concernentes ao nosso grupo e falamos sobre as agressões ao nosso mural no 4° andar. Todos os professores presentes se mostraram solidários a nossa causa e alguns se manifestaram extremamente contra esses atos de vandalismo.
A Diretora Juliana Neuenschwander também se comprometeu a divulgar uma nota oficial pelo SIGA (o que já foi feito).
Enquanto houver desrespeito aos direitos humanos em nossa faculdade ou em qualquer outro lugar, o Grupo FND GLBT não se manterá inerte.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

"Qual sua atitude?"

O Ministério da Saúde dá um passo a frente com sua nova campanha "Qual sua atitude?".

Essa campanha de prevenção contra AIDS traz diversos comerciais de televisão em que os pais orientam seus filhos a usarem preservativo. E um deles é voltado ao público gay.

O vídeo mostra um jovem gay recebendo o alerta do pai: “É filho...melhor levar. Você nunca sabe se seu namorado vai ter ou não”.

Para mais informações sobre a campanha acesse o blog oficial Qual sua atitude?


Clique aqui para assistir ao vídeo.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Fim de Período

É com grande indignação que o núcleo GLBT da Faculdade Nacional de Direito vê as sistemáticas agressões ao mural. Como já exposto no Manifesto de Repúdio, e assim como em outros produzidos pelo CACO, DCE, CART e outras organizações, é inadmissível que estudantes, em especial juristas, se comportem de tal forma; grosseira e intolerante.

O que causa mais indignação é perceber a posição do nosso país, situado entre os mais atrasados no que tange os direitos de gays, lésbicas, bissexuais e transexuais; podendo ser comparado a países ditos totalitários ou de democracia instável. Diversos países e blocos já possuem uma postura tolerante em relação aos cidadãos GLBT. A União Européia, por exemplo, não admite membros que possuam legislação intolerante aos GLBT, provando assim seus avanços no âmbito dos direitos humanos. No caso dos EUA, percebe-se ainda presentes estados com legislações que ferem os direitos GLBT ou omissos sobre a questão. Porém, como a nação norte-americana possui na sua cultura uma forte defesa dos direitos individuais, os cidadãos GLBT podem desfrutar suas vidas com tranqüilidade, havendo ou não os direitos GLBT pré-estabelecidos. Inclusive países latino-americanos como México e Argentina possuem desenvolvimento considerável dos direitos GLBT.

Além disso, a grande maioria das universidades estrangeiras já possui núcleos GLBT consolidados, o que reforça mais ainda o estado anacrônico do Brasil, onde percebe-se o choque até mesmo com a presença de estudantes GLBT nas universidades públicas; como se devessem ser marginalizados e excluídos.

Chegamos a um dos pontos mais importantes da questão: o respeito à diferença, que leva ao respeito dos direitos individuais. Todos podem discordar das atitude alheias, mas agredir um outro por ele/ela ser diferente é absurdo. Destruir um mural que representa um grupo considerável de alunos é uma demonstração de intolerância à diferença.

Por fim, queremos comunicar que a luta apenas começou dentro da faculdade. Há muitos projetos já em fase de elaboração para o próximo período. Agradecemos também aos alunos e professores que apóiam nossa luta– muitos deles que usaram, sem medo, o adesivo "Respeito". A destruição constante do mural só demonstra como é necessária a consolidação do grupo na FND.

sábado, 24 de novembro de 2007

Perfil de apoio no Orkut

Gostaríamos de sugerir que os interessados em demonstrar apoio ao núcleo GLBT da Faculdade Nacional de Direito adicionem o nosso perfil no Orkut. É uma forma de demonstrar apoio, o que não significa que a pessoa faz parte do núcleo ou não é heterossexual. Temos diversos amigos heterossexuais; algo de grande importância, já que buscamos a união e não a segregação.

Clique aqui para visualizar o perfil

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Visibilidade GLBT


Segundo uma matéria publicada pelo O Globo baseada em reportagem da BBC Brasil, o poder gay vem ganhando mais espaço no mundo todo, inclusive na terra do machismo, a América Latina.

No Brasil, este crescimento ocorre, principalmente em virtude de eventos como a Parada do Orgulho Gay de São Paulo, que em sua última edição reuniu cerca de 3 milhões de pessoas; da proclamação da sexualidade de um grande número de gays e lésbicas atualmente; e graças a juízes ativistas que deram sentenças decisivas que garantiram novos direitos aos GLBT, e nesse caso podemos citar o juiz do Rio Grande do Sul, por exemplo, que ordenou que o Sistema Único de Saúde (SUS) subsidiasse o custo de operções de mudança de sexo.
No México, a aprovação em 2006 da lei que reconhece legalmente a união civil entre pessoas do mesmo sexo, também foi um grande passo para comunidade gay em um país extremamente católico.
No entanto, em alguns lugares a intolerância é extrema e a homossexualidade é vista como crime. Por isso, mesmo com toda essa visibilidade que os GLBT vêm alcançando, não podemos esqucer que o preconceito e as forças de retrocesso continuam atuando em toda parte.


quarta-feira, 7 de novembro de 2007

"Não é pertinente à faculdade"

Essa foi a frase proferida hoje por um aluno de período avançado da FND ao ver nosso mural. É uma frase curiosa, já que talvez o aluno não consiga ver a explícita ligação entre o Direito e a causa GLBT. Ou talvez seja apenas uma forma de mascarar seu preconceito.


O que ocorre atualmente:

- Pessoas são agredidas e mortas por não serem heterossexuais em nosso país. E pior: dificilmente há punição nesses casos. Há dados concretos sobre isso, que serão expostos em breve pelo FND GLBT.


Isso não é pertinente? Não há ligação com o que estudamos?

- Adoção de crianças por casais homossexuais e união homossexual no Brasil

Temas amplamente discutidos em diversos países. Conquistas já alcançadas em muitos deles.

No Brasil: quase não há discussão.

Isso não é pertinente? Não há ligação com o que estudamos?

Há muitos outros assuntos pertinentes.

Dizer que o mural/movimento não é pertinente é ignorância ou preconceito. Qual será o caso?


Além disso, um mural não necessariamente deve ser ligado a questões jurídicas. O mural do Alfa & Ômega, por exemplo, representa um grupo religioso. É necessariamente ligado a questões jurídicas? Não, mas os alunos têm o direito de se manifestar. Além disso, nosso mural recebeu apoio do CACO para ser montado.




A Visão Iraniana

Um dos objetivos do FND GLBT é também mostrar como o homossexual é visto e tratado não só no âmibito nacional, mas também em âmbito global. Muitos países permitem o relacionamento homossexual, e até mesmo a união civil. Contudo, há países em que esse tipo de conduta é considerado crime! Usamos o termo conduta, pois é exatamente dessa forma que classificam o ato que configura o crime.

Segue abaixo uma matéria publicada no site A Capa.

Gays iranianos recebem até 60 chibatadas por se beijarem.

Um beijo entre dois homens "com intenção lasciva", pode levar a pena de 60 chibatadas. No Irã. É o que diz matéria do jornalista Marcos Nogueira publicada na revista Super Interessante de novembro.Apesar da declaração de Mahmoud Ahmadinejad, presidente do Irã, de que não há o "fenômeno" da homossexualidade em seu país, a revista diz que mesmo não havendo estatísticas oficiais, grupos de ativistas gays acreditam que aproximadamente 4 mil homossexuais foram executados desde 1979, quando os aiatolás tomaram o poder. A revista mostra ainda quantas chibatadas merece cada punição, uma vez que no país a homossexualidade é classificada como pecado e crime. O sexo entre mulheres com contato genital tem pena de 100 chibatadas e morte na terceira reincidência. Para homens a punição é a morte, se ambos forem maiores de idade. Em caso de serem menores, recebem cada um 74 chibatadas.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Manifesto de Repúdio

No dia 1º de novembro de 2007, nosso mural sofreu um chocante ato de vandalismo. Desconhecemos os protagonistas de tal ato, mas desejamos manifestar nosso repúdio a essa atitude, principalmente quando a mesma ocorre em um ambiente formador de futuros advogados, promotores, magistrados e diversos outros juristas. Juristas que um dia deverão defender a prevalência da justiça acima de tudo e que jamais deveriam destruir a bandeira de um movimento que luta pela inclusão de considerável parcela da população em sociedade; movimento esse que representa um grupo que sofre constantemente com a violência, tanto física quanto verbal – e que poucas vezes é punida.

A perseguição a pessoas devido a sua orientação sexual ocorre há séculos. Há pouco mais de sessenta anos, o regime nazista exterminou milhares de indivíduos GLBT sistematicamente, da mesma forma que exterminou judeus, ciganos e outras minorias. Tal perseguição é pouco lembrada e só foi reconhecida pela primeira vez em discurso oficial em 1985, quando Richard von Weizsäcker, presidente da República Federal da Alemanha, em discurso comemorativo aos quarenta anos da libertação da Alemanha pelos Aliados, lembrou grupos de vítimas perseguidos pelo nazismo que eram sempre negligenciados pela História. Atualmente, diversas cidades européias possuem memoriais dedicados às vítimas GLBT da perseguição nazista.

Apesar de o fenômeno fascista ser amplamente condenado, o espírito do fascismo ainda nos rodeia. O fato ocorrido nesta faculdade representa esse tipo de presença. Rasgar a bandeira de um movimento representa o desejo de exterminá-lo, idéia típica do fascismo. Cabe até questionar: o que fazem os responsáveis pela destruição do mural em outras situações? Será que agridem pessoas na rua? Aqueles que discordam da homossexualidade ou de qualquer orientação sexual, que guardem tal discordância dentro de si. Externar essa discordância na forma de agressão e opressão é um comportamento inaceitável, principalmente para juristas.

FND GLBT

Carta de Apresentação

Somos um grupo de alunos, que motivados por um interesse pela causa GLBT, decidimos fundar um movimento dentro da FND sobre o assunto. A faculdade carece de um movimento desse tipo, ainda mais agora, quando o tema dos direitos GLBT vem se tornando cada vez mais presente nas discussões em sociedade.

A discussão que desejamos propor vai além dos temas que são abordados pela mídia com freqüência. Anualmente, milhares de brasileiros GLBT são agredidos e até mortos. São dados inaceitáveis, que mostram como é urgente uma reação da sociedade e do Estado sobre a questão.

Alguns estados e municípios já garantem certos benefícios e proteção aos cidadãos GLBT. Porém, não há lei federal que conceda benefícios ou proteção aos mesmos. No momento, há um projeto de lei em tramitação no congresso, que se aprovado beneficiará todos os brasileiros GLBT no que tange o preconceito. Porém, diversos setores conservadores tentam barrar o projeto com argumentos ridículos, que distorcem a real proposta do mesmo.

Também temos como objetivo tratar sobre assuntos extra-jurídicos, como divulgar notícias do universo GLBT, organizar grupos de debates sobre os mais variados temas, trazer ao conhecimento de todos a cultura GLBT, que cada vez mais ganha espaço na arte, cinema, teatro, literatura e TV, etc.

Pretendemos, sobretudo, dar visibilidade e prestar assistência no que for possível ao público GLBT da Faculdade Nacional de Direito, para que assim possamos alcançar a igualdade de direitos garantida como direito fundamental na Constituição brasileira.


Grupo FND GLBT